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Módulo 5 - O Consumidor na Infância
  • Módulo 5 - O Consumidor na Infância

    O Consumidor na Infância
    Na sociedade contemporânea, podemos dizer que crescer é consumir. A criança consumidora tornou-se hoje, uma criança-acumuladora. Logo após o nascimento ela tem um chocalho, mas aos 20 anos ela já possui um número considerável de bens.

    Dos 0 aos 2 anos, o que há é a rejeição ou aceitação de produtos ou brinquedos em relação aqueles que lhes são oferecidos. Dos 2 aos 4 anos tem início as primeiras solicitações relacionadas a vestimenta e brinquedos. Dos 4 aos 6 anos, as preferencias e escolhas passam a ser mais evidentes.
    Dos 7 aos 8 anos, as solicitações de produtos passam a ser mais específicos e relacionados a utilização familiar. Já entre 9 e 11 anos é despertado o interesse por aquisições relacionadas a férias, automóveis, equipamentos e também produtos destinados ao público adulto.
    Nesta faixa etária, tornam-se especialistas, que possuem foco sobre um número reduzido de itens de interesse. Em especial os relacionados a música, ou instrumentos musicais, informática, tecnologia em geral. Assim, concentra seu interesse nestas especialidades.
  • Módulo 5 - O Consumidor na Infância

    A CRIANÇA E A PROPAGANDA
    Uma das maiores críticas feitas contra a propaganda, principalmente a de TV diz respeito às crianças. Pelo fato delas não entenderem os objetivos comerciais, são incapazes de ter um espírito crítico e de desenvolver uma contra-argumentação, deixando-se, assim, influenciar livre e indefesamente pela propaganda. Em suma, as crianças constituiriam presa fácil e ideal para empresas, por isso a maior parte dos temas de pesquisa sobre crianças é crítico sobre sua relação com a propaganda.

    (*)VIDE CONAR – Restrições para comerciais de produtos infantis. www.conar.org.br

    Os objetivos mercadológicos contidos nos anúncios publicitários tendem a crescer com o avançar da idade do público, ou seja, de acordo com seu estágio cognitivo. Isso é determinante para compreensão das mensagens contidas nos anúncios veiculados e observância de resultados comerciais proporcionados por estas campanhas.

  • Módulo 5 - O Consumidor na Infância

    Existem 6 variáveis operacionais que devem servir para uma verdadeira distinção entre a programação e o anúncio:

    1 A capacidade de diferenciar programas não comerciais de anúncios;
    2 A compreensão da existência de fonte externa e a consciência de que a mensagem vem de um anunciante;
    3 A percepção da existência de públicos diferentes para cada mensagem publicitária, determinados pelo anunciante;
    4 A consciência de que a comunicação publicitária tem por objetivo informar consumidores;
    5 A identificação de que a comunicação publicitária visa o objetivo de persuadir os consumidores;
    6 A compreensão das características da representação simbólica, linguagem frequentemente utilizada na propaganda.
  • Módulo 5 - O Consumidor na Infância

    O que as crianças desejam é que o anúncio antes de qualquer coisa contenha elementos específicos que lhes proporcionem a mesma sensação de prazer obtida pela programação, ou seja, as crianças não desejam ser necessariamente o personagem principal ou herói desta narrativa, mas sim possuem interesse por histórias que os conduzam a um sonho e que tenham um raciocínio linear, com início, meio e fim.

    Por isso, o êxito do anúncio será garantido se a campanha conseguir prender a sua atenção, sem que com isso desperte uma expectativa muito superior ao que o produto possa lhe proporcionar.

    Desta forma o produto deve ser parte integrante da história e não apenas um integrante coadjuvante e dispensável. Crianças não conseguem perceber a relação entre a narrativa do anúncio e o produto, quando este é apresentado somente na última cena, com um pack shot (imagem congelada da embalagem do produto, logomarca e slogan), como ocorre em muitos casos de anúncios para adultos. Isso fará com que ela seja impactada de forma muito adulta para a realidade. Atitude, que pode levá-la a uma rejeição.

  • Módulo 5 - O Consumidor na Infância

    Pesquisas realizadas com o público infantil dão um panorama dos elementos que contribuem para uma atitude negativa ou positiva em relação à propaganda.

    1 As crianças desejam que a propaganda as divirta. Se ela conseguir fazê-las rir, o primeiro obstáculo terá sido superado;
    2 Em especial, as crianças mais jovens, gostam de anúncios que contenham desenhos animados;
    3 Músicas ou trilhas dos comerciais, também costumam favorecer a memorização e a lembrança pelas crianças, além de despertar o interesse;
    4 Jingles e frases curtas de fácil memorização, também podem reforçar o caráter positivo de uma propaganda;
    5 Animais ou personagens também são um recurso bastante utilizados e bem aceitos pelas crianças como forma de despertar seu interesse;
    6 Ação em propagandas também são bem aceitas, assim como aquelas que destacam valores importantes para a criança para sua faixa etária, como ser um bom amigo, inteligente, herói, etc.;
    7 Os mais velhos gostam de propagandas que exaltam os valores culturais modernos, principalmente o “American way of life”;
    8 Já os mais novos também gostam de anúncios em que o personagem principal é uma pessoa de mais idade, que representa um vovô ou uma vovó;
  • Módulo 5 - O Consumidor na Infância

    Na outra extremidade dos elementos que colaboram para o desenvolvimento de uma atitude positiva com relação à propaganda encontramos aqueles que desenvolveram uma atitude negativa. Estas duas categorias diferentes de elementos não representam, no entanto regra geral, nem são obrigatoriamente muito diferentes entre si. Todas as crianças não possuem a mesma sensibilidade, por isso não raro uma propaganda apreciada por alguns é rejeitada por outros.

    Contudo, existem alguns elementos identificados que podem levar a uma atitude negativa em relação à propaganda:

    1 As crianças rejeitam anúncios nos quais são tratadas como idiotas. Elas gostam de ser consideradas inteligentes, capazes de compreender e interpretar;
    2 Apesar de gostar de tudo o que é fantástico e até irracional, as crianças rejeitam tudo o que possa parecer inverídico. Muitas vezes algum exagero de detalhe para que pareça óbvio para os consumidores, pode fazer com que interpretem como enganoso;
    3 Ritmos lentos e muito dissertativos os aborrecem;
    4 Produtos que adotam argumentação muito parecida a de outros criam uma atitude negativa, pois são vistos como pouco originais;
    5 Muitas crianças rejeitam também anúncios em que a associação entre o produto e os elementos utilizados não lhes pareça óbvia;
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    O Consumidor na Infância
    Na sociedade contemporânea, podemos dizer que crescer é consumir. A criança consumidora tornou-se hoje, uma criança-acumuladora. Logo após o nascimento ela tem um chocalho, mas aos 20 anos ela já possui um número considerável de bens.

    Dos 0 aos 2 anos, o que há é a rejeição ou aceitação de produtos ou brinquedos em relação aqueles que lhes são oferecidos. Dos 2 aos 4 anos tem início as primeiras solicitações relacionadas a vestimenta e brinquedos. Dos 4 aos 6 anos, as preferencias e escolhas passam a ser mais evidentes.
    Dos 7 aos 8 anos, as solicitações de produtos passam a ser mais específicos e relacionados a utilização familiar. Já entre 9 e 11 anos é despertado o interesse por aquisições relacionadas a férias, automóveis, equipamentos e também produtos destinados ao público adulto.
    Nesta faixa etária, tornam-se especialistas, que possuem foco sobre um número reduzido de itens de interesse. Em especial os relacionados a música, ou instrumentos musicais, informática, tecnologia em geral. Assim, concentra seu interesse nestas especialidades.
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    A CRIANÇA E A PROPAGANDA
    Uma das maiores críticas feitas contra a propaganda, principalmente a de TV diz respeito às crianças. Pelo fato delas não entenderem os objetivos comerciais, são incapazes de ter um espírito crítico e de desenvolver uma contra-argumentação, deixando-se, assim, influenciar livre e indefesamente pela propaganda. Em suma, as crianças constituiriam presa fácil e ideal para empresas, por isso a maior parte dos temas de pesquisa sobre crianças é crítico sobre sua relação com a propaganda.

    (*)VIDE CONAR – Restrições para comerciais de produtos infantis. www.conar.org.br

    Os objetivos mercadológicos contidos nos anúncios publicitários tendem a crescer com o avançar da idade do público, ou seja, de acordo com seu estágio cognitivo. Isso é determinante para compreensão das mensagens contidas nos anúncios veiculados e observância de resultados comerciais proporcionados por estas campanhas.

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    Existem 6 variáveis operacionais que devem servir para uma verdadeira distinção entre a programação e o anúncio:

    1 A capacidade de diferenciar programas não comerciais de anúncios;
    2 A compreensão da existência de fonte externa e a consciência de que a mensagem vem de um anunciante;
    3 A percepção da existência de públicos diferentes para cada mensagem publicitária, determinados pelo anunciante;
    4 A consciência de que a comunicação publicitária tem por objetivo informar consumidores;
    5 A identificação de que a comunicação publicitária visa o objetivo de persuadir os consumidores;
    6 A compreensão das características da representação simbólica, linguagem frequentemente utilizada na propaganda.
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    O que as crianças desejam é que o anúncio antes de qualquer coisa contenha elementos específicos que lhes proporcionem a mesma sensação de prazer obtida pela programação, ou seja, as crianças não desejam ser necessariamente o personagem principal ou herói desta narrativa, mas sim possuem interesse por histórias que os conduzam a um sonho e que tenham um raciocínio linear, com início, meio e fim.

    Por isso, o êxito do anúncio será garantido se a campanha conseguir prender a sua atenção, sem que com isso desperte uma expectativa muito superior ao que o produto possa lhe proporcionar.

    Desta forma o produto deve ser parte integrante da história e não apenas um integrante coadjuvante e dispensável. Crianças não conseguem perceber a relação entre a narrativa do anúncio e o produto, quando este é apresentado somente na última cena, com um pack shot (imagem congelada da embalagem do produto, logomarca e slogan), como ocorre em muitos casos de anúncios para adultos. Isso fará com que ela seja impactada de forma muito adulta para a realidade. Atitude, que pode levá-la a uma rejeição.

  • Módulo 5 - O Consumidor na Infância

    Pesquisas realizadas com o público infantil dão um panorama dos elementos que contribuem para uma atitude negativa ou positiva em relação à propaganda.

    1 As crianças desejam que a propaganda as divirta. Se ela conseguir fazê-las rir, o primeiro obstáculo terá sido superado;
    2 Em especial, as crianças mais jovens, gostam de anúncios que contenham desenhos animados;
    3 Músicas ou trilhas dos comerciais, também costumam favorecer a memorização e a lembrança pelas crianças, além de despertar o interesse;
    4 Jingles e frases curtas de fácil memorização, também podem reforçar o caráter positivo de uma propaganda;
    5 Animais ou personagens também são um recurso bastante utilizados e bem aceitos pelas crianças como forma de despertar seu interesse;
    6 Ação em propagandas também são bem aceitas, assim como aquelas que destacam valores importantes para a criança para sua faixa etária, como ser um bom amigo, inteligente, herói, etc.;
    7 Os mais velhos gostam de propagandas que exaltam os valores culturais modernos, principalmente o “American way of life”;
    8 Já os mais novos também gostam de anúncios em que o personagem principal é uma pessoa de mais idade, que representa um vovô ou uma vovó;
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    Na outra extremidade dos elementos que colaboram para o desenvolvimento de uma atitude positiva com relação à propaganda, encontramos aqueles que desenvolveram uma atitude negativa. Estas duas categorias diferentes de elementos não representam, no entanto, regra geral, nem são obrigatoriamente muito diferentes entre si. Todas as crianças não possuem a mesma sensibilidade, por isso não raro uma propaganda apreciada por alguns é rejeitada por outros.

    Contudo, existem alguns elementos identificados que podem levar a uma atitude negativa em relação à propaganda:

    1 As crianças rejeitam anúncios nos quais são tratadas como idiotas. Elas gostam de ser consideradas inteligentes, capazes de compreender e interpretar;
    2 Apesar de gostar de tudo o que é fantástico e até irracional, as crianças rejeitam tudo o que possa parecer inverídico. Muitas vezes algum exagero de detalhe para que pareça óbvio para os consumidores, pode fazer com que interpretem como enganoso;
    3 Ritmos lentos e muito dissertativos os aborrecem;
    4 Produtos que adotam argumentação muito parecida a de outros criam uma atitude negativa, pois são vistos como pouco originais;
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    Dos 0 aos 2 anos, o que há é a rejeição ou aceitação de produtos ou brinquedos em relação aqueles que lhes são oferecidos. Dos 2 aos 4 anos tem início as primeiras solicitações relacionadas a vestimenta e brinquedos. Dos 4 aos 6 anos, as preferencias e escolhas passam a ser mais evidentes.
    Dos 7 aos 8 anos, as solicitações de produtos passam a ser mais específicos e relacionados a utilização familiar. Já entre 9 e 11 anos é despertado o interesse por aquisições relacionadas a férias, automóveis, equipamentos e também produtos destinados ao público adulto.
    Nesta faixa etária, tornam-se especialistas, que possuem foco sobre um número reduzido de itens de interesse. Em especial os relacionados a música, ou instrumentos musicais, informática, tecnologia em geral. Assim, concentra seu interesse nestas especialidades.
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    A CRIANÇA E A PROPAGANDA
    Uma das maiores críticas feitas contra a propaganda, principalmente a de TV diz respeito às crianças. Pelo fato delas não entenderem os objetivos comerciais, são incapazes de ter um espírito crítico e de desenvolver uma contra-argumentação, deixando-se, assim, influenciar livre e indefesamente pela propaganda. Em suma, as crianças constituiriam presa fácil e ideal para empresas, por isso a maior parte dos temas de pesquisa sobre crianças é crítico sobre sua relação com a propaganda.

    (*)VIDE CONAR – Restrições para comerciais de produtos infantis. www.conar.org.br

    Os objetivos mercadológicos contidos nos anúncios publicitários tendem a crescer com o avançar da idade do público, ou seja, de acordo com seu estágio cognitivo. Isso é determinante para compreensão das mensagens contidas nos anúncios veiculados e observância de resultados comerciais proporcionados por estas campanhas.

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    Existem 6 variáveis operacionais que devem servir para uma verdadeira distinção entre a programação e o anúncio:

    1 A capacidade de diferenciar programas não comerciais de anúncios;
    2 A compreensão da existência de fonte externa e a consciência de que a mensagem vem de um anunciante;
    3 A percepção da existência de públicos diferentes para cada mensagem publicitária, determinados pelo anunciante;
    4 A consciência de que a comunicação publicitária tem por objetivo informar consumidores;
    5 A identificação de que a comunicação publicitária visa o objetivo de persuadir os consumidores;
    6 A compreensão das características da representação simbólica, linguagem frequentemente utilizada na propaganda.
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    O que as crianças desejam é que o anúncio antes de qualquer coisa contenha elementos específicos que lhes proporcionem a mesma sensação de prazer obtida pela programação, ou seja, as crianças não desejam ser necessariamente o personagem principal ou herói desta narrativa, mas sim possuem interesse por histórias que os conduzam a um sonho e que tenham um raciocínio linear, com início, meio e fim.

    Por isso, o êxito do anúncio será garantido se a campanha conseguir prender a sua atenção, sem que com isso desperte uma expectativa muito superior ao que o produto possa lhe proporcionar.

    Desta forma o produto deve ser parte integrante da história e não apenas um integrante coadjuvante e dispensável. Crianças não conseguem perceber a relação entre a narrativa do anúncio e o produto, quando este é apresentado somente na última cena, com um pack shot (imagem congelada da embalagem do produto, logomarca e slogan), como ocorre em muitos casos de anúncios para adultos. Isso fará com que ela seja impactada de forma muito adulta para a realidade. Atitude, que pode levá-la a uma rejeição.

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    Pesquisas realizadas com o público infantil dão um panorama dos elementos que contribuem para uma atitude negativa ou positiva em relação à propaganda.

    1 As crianças desejam que a propaganda as divirta. Se ela conseguir fazê-las rir, o primeiro obstáculo terá sido superado;
    2 Em especial, as crianças mais jovens, gostam de anúncios que contenham desenhos animados;
    3 Músicas ou trilhas dos comerciais, também costumam favorecer a memorização e a lembrança pelas crianças, além de despertar o interesse;
    4 Jingles e frases curtas de fácil memorização, também podem reforçar o caráter positivo de uma propaganda;
    5 Animais ou personagens também são um recurso bastante utilizados e bem aceitos pelas crianças como forma de despertar seu interesse;
    6 Ação em propagandas também são bem aceitas, assim como aquelas que destacam valores importantes para a criança para sua faixa etária, como ser um bom amigo, inteligente, herói, etc.;
    7 Os mais velhos gostam de propagandas que exaltam os valores culturais modernos, principalmente o “American way of life”;
    8 Já os mais novos também gostam de anúncios em que o personagem principal é uma pessoa de mais idade, que representa um vovô ou uma vovó;
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    Na outra extremidade dos elementos que colaboram para o desenvolvimento de uma atitude positiva com relação à propaganda encontramos aqueles que desenvolveram uma atitude negativa. Estas duas categorias diferentes de elementos não representam, no entanto regra geral, nem são obrigatoriamente muito diferentes entre si. Todas as crianças não possuem a mesma sensibilidade, por isso não raro uma propaganda apreciada por alguns é rejeitada por outros.

    Contudo, existem alguns elementos identificados que podem levar a uma atitude negativa em relação à propaganda:

    1 As crianças rejeitam anúncios nos quais são tratadas como idiotas. Elas gostam de ser consideradas inteligentes, capazes de compreender e interpretar;
    2 Apesar de gostar de tudo o que é fantástico e até irracional, as crianças rejeitam tudo o que possa parecer inverídico. Muitas vezes algum exagero de detalhe para que pareça óbvio para os consumidores, pode fazer com que interpretem como enganoso;
    3 Ritmos lentos e muito dissertativos os aborrecem;
    4 Produtos que adotam argumentação muito parecida a de outros criam uma atitude negativa, pois são vistos como pouco originais;
    5 Muitas crianças rejeitam também anúncios em que a associação entre o produto e os elementos utilizados não lhes pareça óbvia;
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    O Consumidor na Infância
    Na sociedade contemporânea, podemos dizer que crescer é consumir. A criança consumidora tornou-se hoje, uma criança-acumuladora. Logo após o nascimento ela tem um chocalho, mas aos 20 anos ela já possui um número considerável de bens.

    Dos 0 aos 2 anos, o que há é a rejeição ou aceitação de produtos ou brinquedos em relação aqueles que lhes são oferecidos. Dos 2 aos 4 anos tem início as primeiras solicitações relacionadas a vestimenta e brinquedos. Dos 4 aos 6 anos, as preferencias e escolhas passam a ser mais evidentes.
    Dos 7 aos 8 anos, as solicitações de produtos passam a ser mais específicos e relacionados a utilização familiar. Já entre 9 e 11 anos é despertado o interesse por aquisições relacionadas a férias, automóveis, equipamentos e também produtos destinados ao público adulto.
    Nesta faixa etária, tornam-se especialistas, que possuem foco sobre um número reduzido de itens de interesse. Em especial os relacionados a música, ou instrumentos musicais, informática, tecnologia em geral. Assim, concentra seu interesse nestas especialidades.
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    A CRIANÇA E A PROPAGANDA
    Uma das maiores críticas feitas contra a propaganda, principalmente a de TV diz respeito às crianças. Pelo fato delas não entenderem os objetivos comerciais, são incapazes de ter um espírito crítico e de desenvolver uma contra-argumentação, deixando-se, assim, influenciar livre e indefesamente pela propaganda. Em suma, as crianças constituiriam presa fácil e ideal para empresas, por isso a maior parte dos temas de pesquisa sobre crianças é crítico sobre sua relação com a propaganda.

    (*)VIDE CONAR – Restrições para comerciais de produtos infantis. www.conar.org.br

    Os objetivos mercadológicos contidos nos anúncios publicitários tendem a crescer com o avançar da idade do público, ou seja, de acordo com seu estágio cognitivo. Isso é determinante para compreensão das mensagens contidas nos anúncios veiculados e observância de resultados comerciais proporcionados por estas campanhas.

  • Módulo 5 - O Consumidor na Infância

    Existem 6 variáveis operacionais que devem servir para uma verdadeira distinção entre a programação e o anúncio:

    1 A capacidade de diferenciar programas não comerciais de anúncios;
    2 A compreensão da existência de fonte externa e a consciência de que a mensagem vem de um anunciante;
    3 A percepção da existência de públicos diferentes para cada mensagem publicitária, determinados pelo anunciante;
    4 A consciência de que a comunicação publicitária tem por objetivo informar consumidores;
    5 A identificação de que a comunicação publicitária visa o objetivo de persuadir os consumidores;
    6 A compreensão das características da representação simbólica, linguagem frequentemente utilizada na propaganda.
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    O que as crianças desejam é que o anúncio antes de qualquer coisa contenha elementos específicos que lhes proporcionem a mesma sensação de prazer obtida pela programação, ou seja, as crianças não desejam ser necessariamente o personagem principal ou herói desta narrativa, mas sim possuem interesse por histórias que os conduzam a um sonho e que tenham um raciocínio linear, com início, meio e fim.

    Por isso, o êxito do anúncio será garantido se a campanha conseguir prender a sua atenção, sem que com isso desperte uma expectativa muito superior ao que o produto possa lhe proporcionar.

    Desta forma o produto deve ser parte integrante da história e não apenas um integrante coadjuvante e dispensável. Crianças não conseguem perceber a relação entre a narrativa do anúncio e o produto, quando este é apresentado somente na última cena, com um pack shot (imagem congelada da embalagem do produto, logomarca e slogan), como ocorre em muitos casos de anúncios para adultos. Isso fará com que ela seja impactada de forma muito adulta para a realidade. Atitude, que pode levá-la a uma rejeição.

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    Pesquisas realizadas com o público infantil dão um panorama dos elementos que contribuem para uma atitude negativa ou positiva em relação à propaganda.

    1 As crianças desejam que a propaganda as divirta. Se ela conseguir fazê-las rir, o primeiro obstáculo terá sido superado;
    2 Em especial, as crianças mais jovens, gostam de anúncios que contenham desenhos animados;
    3 Músicas ou trilhas dos comerciais, também costumam favorecer a memorização e a lembrança pelas crianças, além de despertar o interesse;
    4 Jingles e frases curtas de fácil memorização, também podem reforçar o caráter positivo de uma propaganda;
    5 Animais ou personagens também são um recurso bastante utilizados e bem aceitos pelas crianças como forma de despertar seu interesse;
    6 Ação em propagandas também são bem aceitas, assim como aquelas que destacam valores importantes para a criança para sua faixa etária, como ser um bom amigo, inteligente, herói, etc.;
    7 Os mais velhos gostam de propagandas que exaltam os valores culturais modernos, principalmente o “American way of life”;
    8 Já os mais novos também gostam de anúncios em que o personagem principal é uma pessoa de mais idade, que representa um vovô ou uma vovó;
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    Na outra extremidade dos elementos que colaboram para o desenvolvimento de uma atitude positiva com relação à propaganda, encontramos aqueles que desenvolveram uma atitude negativa. Estas duas categorias diferentes de elementos não representam, no entanto, regra geral, nem são obrigatoriamente muito diferentes entre si. Todas as crianças não possuem a mesma sensibilidade, por isso não raro uma propaganda apreciada por alguns é rejeitada por outros.

    Contudo, existem alguns elementos identificados que podem levar a uma atitude negativa em relação à propaganda:

    1 As crianças rejeitam anúncios nos quais são tratadas como idiotas. Elas gostam de ser consideradas inteligentes, capazes de compreender e interpretar;
    2 Apesar de gostar de tudo o que é fantástico e até irracional, as crianças rejeitam tudo o que possa parecer inverídico. Muitas vezes algum exagero de detalhe para que pareça óbvio para os consumidores, pode fazer com que interpretem como enganoso;
    3 Ritmos lentos e muito dissertativos os aborrecem;
    4 Produtos que adotam argumentação muito parecida a de outros criam uma atitude negativa, pois são vistos como pouco originais;
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