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Módulo 2 - O processo de escritura de textos
  • O processo de escritura de textos

    O processo de escritura de textos

    Antes de tudo, se faz importante a explicação de algumas palavras, que muitas vezes serão referidas aqui. Quando se trata da palavra processo, é de suma importância que o leitor tenha entendido o seguinte: processo é toda e qualquer tentativa de escrita, ou seja, são os passos seguidos pelo autor, para que o texto, como um todo, exista.

    Ao falarmos em produto, tratamos do texto como um objeto, um artefato, ou seja, algo pronto. Então temos o texto-processo durante sua escrita e o texto-produto quando este já está pronto. Já foi escrito, corrigido, parafraseado, lido e relido.

    Outras palavras que podem indagar o leitor são escrita e escritura: aquela, implica no ato puro e simples de escrever qualquer coisa, esta, no ato de escrever buscando o aprimoramento em cada passo. Esta é parte integrante de um texto bem escrito, pois é o ato de fazer e refazer que torna um texto adequado, coeso e coerente.

  • O processo de escritura de textos

    A palavra tessitura é outra que intriga a muitos, mas se explica quando se fala de tessitura textual, pois um texto é um ordenado de ideias que possui referências entre suas partes. O texto é como um tecido, que só existe pela união de suas fibras.

    Mas afinal, o que é um texto? Um texto, hoje está baseado no estudo de três vertentes linguísticas distintas, mas situadas na pragmática, a saber: textualidade, intertextualidade e argumentatividade.

    O tratamento do texto passou a ser, portanto, pragmático, dependente, portanto, do contexto, entendido como o conjunto de condições externas à produção do texto que compreende a produção, a recepção e a interpretação. Mediante isto, a textualidade, conhecida como os princípios textuais; a tessitura, ou as relações internas entre as palavras, frases e períodos de um texto e a intertextualidade, ou seja, a relação que um texto tem com outros, é parte da análise do discurso, já a argumentatividade é parte da retórica e representa a ação de um texto sobre outro e evidencia de falta de ingenuidade em todo e qualquer ato de fala.

  • O processo de escritura de textos

    O texto escrito, em sentido estrito, diferencia-se em relação ao diálogo a partir da relação factual que se estabelece entre locutor e destinatário. Nele alguém se fixa como locutor, fixando o outro como destinatário, não havendo possibilidade imediata de troca de papéis; predomina uma organização interna, não podendo haver possibilidade de ajustes de papéis para cada enunciação, por isto é um PRODUTO.

    Já no diálogo, tais ajustes são possíveis e, entre destinatário e o locutor há uma constante troca de papéis, daí vem o nome PROCESSO, que pode ser também usados, conforme já explicado, pelo constante de mudanças realizadas em um texto escrito que pretende ser claro, objetivo, coesa e relevante.

    O enunciado escrito é realizado com palavras da língua, porém seus sentidos podem se construir no texto oral ou nos atos de fala realizados pelos sujeitos. O sentido de um texto é singular em cada ato de falas, que representam o meio pelo qual são alcançados os objetivos comunicativos.

  • O processo de escritura de textos

    Na década de 80, o texto passou a ser visto como um resultado de processos mentais, relacionados com os modelos mentais já existentes nos falantes. Beugrande e Dressler foram os pioneiros nestes estudos e acreditavam, que, para esses modelos irem além, era preciso que existisse interdisciplinaridade nos estudos de língua, visto que os modelos constituem um conjunto de conhecimentos sócio-culturalmente determinados, adquiridos pelos falantes.

    Van Dijk foi um dos grandes estudiosos de ordem cognitivista, e dizia que no processamento da informação são selecionados estes ou aqueles modelos, os quais possibilitarão a interpretação, de forma que, as unidades não implícitas de um texto, serão inferidas por determinado modelo utilizado.

    Sabe-se hoje, que as hipóteses e expectativas relacionadas a um texto, dependem dessas inferências. Tais hipóteses poderão suprir lacunas ou incompletudes, ocasionadas pela superficialidade de um texto, e é exatamente por este motivo que o autor de um texto precisa ter certeza do que vai escrever e, principalmente, ter a consciência do conhecimento de seus leitores, ou seja, saber com qual modelo mental está lidando

  • O processo de escritura de textos

    A coerência textual não pode ser definida por um único conceito, mas por todos os aspectos de seu conjunto, já que está ligada a possibilidade de estabelecer um sentido para determinado texto, depende, pois, da interpretação, que está, por sua vez, ligada ao entendimento de um texto.

    Para ilustrar este capítulo, retomaremos o que foi estudado:

  • O processo de escritura de textos

    O processo de escritura de textos

    Antes de tudo, se faz importante a explicação de algumas palavras, que muitas vezes serão referidas aqui. Quando se trata da palavra processo, é de suma importância que o leitor tenha entendido o seguinte: processo é toda e qualquer tentativa de escrita, ou seja, são os passos seguidos pelo autor, para que o texto, como um todo, exista.

    Ao falarmos em produto, tratamos do texto como um objeto, um artefato, ou seja, algo pronto. Então temos o texto-processo durante sua escrita e o texto-produto quando este já está pronto. Já foi escrito, corrigido, parafraseado, lido e relido.

    Outras palavras que podem indagar o leitor são escrita e escritura: aquela, implica no ato puro e simples de escrever qualquer coisa, esta, no ato de escrever buscando o aprimoramento em cada passo. Esta é parte integrante de um texto bem escrito, pois é o ato de fazer e refazer que torna um texto adequado, coeso e coerente.

  • O processo de escritura de textos

    A palavra tessitura é outra que intriga a muitos, mas se explica quando se fala de tessitura textual, pois um texto é um ordenado de ideias que possui referências entre suas partes. O texto é como um tecido, que só existe pela união de suas fibras.

    Mas afinal, o que é um texto? Um texto, hoje está baseado no estudo de três vertentes linguísticas distintas, mas situadas na pragmática, a saber: textualidade, intertextualidade e argumentatividade.

    O tratamento do texto passou a ser, portanto, pragmático, dependente, portanto, do contexto, entendido como o conjunto de condições externas à produção do texto que compreende a produção, a recepção e a interpretação. Mediante isto, a textualidade, conhecida como os princípios textuais; a tessitura, ou as relações internas entre as palavras, frases e períodos de um texto e a intertextualidade, ou seja, a relação que um texto tem com outros, é parte da análise do discurso, já a argumentatividade é parte da retórica e representa a ação de um texto sobre outro e evidencia de falta de ingenuidade em todo e qualquer ato de fala.

  • O processo de escritura de textos

    O texto escrito, em sentido estrito, diferencia-se em relação ao diálogo a partir da relação factual que se estabelece entre locutor e destinatário. Nele alguém se fixa como locutor, fixando o outro como destinatário, não havendo possibilidade imediata de troca de papéis; predomina uma organização interna, não podendo haver possibilidade de ajustes de papéis para cada enunciação, por isto é um PRODUTO.

    Já no diálogo, tais ajustes são possíveis e, entre destinatário e o locutor há uma constante troca de papéis, daí vem o nome PROCESSO, que pode ser também usados, conforme já explicado, pelo constante de mudanças realizadas em um texto escrito que pretende ser claro, objetivo, coesa e relevante.

    O enunciado escrito é realizado com palavras da língua, porém seus sentidos podem se construir no texto oral ou nos atos de fala realizados pelos sujeitos. O sentido de um texto é singular em cada ato de falas, que representam o meio pelo qual são alcançados os objetivos comunicativos.

  • O processo de escritura de textos

    Na década de 80, o texto passou a ser visto como um resultado de processos mentais, relacionados com os modelos mentais já existentes nos falantes. Beugrande e Dressler foram os pioneiros nestes estudos e acreditavam, que, para esses modelos irem além, era preciso que existisse interdisciplinaridade nos estudos de língua, visto que os modelos constituem um conjunto de conhecimentos sócio-culturalmente determinados, adquiridos pelos falantes.

    Van Dijk foi um dos grandes estudiosos de ordem cognitivista, e dizia que no processamento da informação são selecionados estes ou aqueles modelos, os quais possibilitarão a interpretação, de forma que, as unidades não implícitas de um texto, serão inferidas por determinado modelo utilizado.

    Sabe-se hoje, que as hipóteses e expectativas relacionadas a um texto, dependem dessas inferências. Tais hipóteses poderão suprir lacunas ou incompletudes, ocasionadas pela superficialidade de um texto, e é exatamente por este motivo que o autor de um texto precisa ter certeza do que vai escrever e, principalmente, ter a consciência do conhecimento de seus leitores, ou seja, saber com qual modelo mental está lidando

  • O processo de escritura de textos

    A coerência textual não pode ser definida por um único conceito, mas por todos os aspectos de seu conjunto, já que está ligada a possibilidade de estabelecer um sentido para determinado texto, depende, pois, da interpretação, que está, por sua vez, ligada ao entendimento de um texto.

    Para ilustrar este capítulo, retomaremos o que foi estudado:

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  • O processo de escritura de textos

    O processo de escritura de textos

    Antes de tudo, se faz importante a explicação de algumas palavras, que muitas vezes serão referidas aqui. Quando se trata da palavra processo, é de suma importância que o leitor tenha entendido o seguinte: processo é toda e qualquer tentativa de escrita, ou seja, são os passos seguidos pelo autor, para que o texto, como um todo, exista.

    Ao falarmos em produto, tratamos do texto como um objeto, um artefato, ou seja, algo pronto. Então temos o texto-processo durante sua escrita e o texto-produto quando este já está pronto. Já foi escrito, corrigido, parafraseado, lido e relido.

    Outras palavras que podem indagar o leitor são escrita e escritura: aquela, implica no ato puro e simples de escrever qualquer coisa, esta, no ato de escrever buscando o aprimoramento em cada passo. Esta é parte integrante de um texto bem escrito, pois é o ato de fazer e refazer que torna um texto adequado, coeso e coerente.

  • O processo de escritura de textos

    A palavra tessitura é outra que intriga a muitos, mas se explica quando se fala de tessitura textual, pois um texto é um ordenado de ideias que possui referências entre suas partes. O texto é como um tecido, que só existe pela união de suas fibras.

    Mas afinal, o que é um texto? Um texto, hoje está baseado no estudo de três vertentes linguísticas distintas, mas situadas na pragmática, a saber: textualidade, intertextualidade e argumentatividade.

    O tratamento do texto passou a ser, portanto, pragmático, dependente, portanto, do contexto, entendido como o conjunto de condições externas à produção do texto que compreende a produção, a recepção e a interpretação. Mediante isto, a textualidade, conhecida como os princípios textuais; a tessitura, ou as relações internas entre as palavras, frases e períodos de um texto e a intertextualidade, ou seja, a relação que um texto tem com outros, é parte da análise do discurso, já a argumentatividade é parte da retórica e representa a ação de um texto sobre outro e evidencia de falta de ingenuidade em todo e qualquer ato de fala.

  • O processo de escritura de textos

    O texto escrito, em sentido estrito, diferencia-se em relação ao diálogo a partir da relação factual que se estabelece entre locutor e destinatário. Nele alguém se fixa como locutor, fixando o outro como destinatário, não havendo possibilidade imediata de troca de papéis; predomina uma organização interna, não podendo haver possibilidade de ajustes de papéis para cada enunciação, por isto é um PRODUTO.

    Já no diálogo, tais ajustes são possíveis e, entre destinatário e o locutor há uma constante troca de papéis, daí vem o nome PROCESSO, que pode ser também usados, conforme já explicado, pelo constante de mudanças realizadas em um texto escrito que pretende ser claro, objetivo, coesa e relevante.

    O enunciado escrito é realizado com palavras da língua, porém seus sentidos podem se construir no texto oral ou nos atos de fala realizados pelos sujeitos. O sentido de um texto é singular em cada ato de falas, que representam o meio pelo qual são alcançados os objetivos comunicativos.

  • O processo de escritura de textos

    Na década de 80, o texto passou a ser visto como um resultado de processos mentais, relacionados com os modelos mentais já existentes nos falantes. Beugrande e Dressler foram os pioneiros nestes estudos e acreditavam, que, para esses modelos irem além, era preciso que existisse interdisciplinaridade nos estudos de língua, visto que os modelos constituem um conjunto de conhecimentos sócio-culturalmente determinados, adquiridos pelos falantes.

    Van Dijk foi um dos grandes estudiosos de ordem cognitivista, e dizia que no processamento da informação são selecionados estes ou aqueles modelos, os quais possibilitarão a interpretação, de forma que, as unidades não implícitas de um texto, serão inferidas por determinado modelo utilizado.

    Sabe-se hoje, que as hipóteses e expectativas relacionadas a um texto, dependem dessas inferências. Tais hipóteses poderão suprir lacunas ou incompletudes, ocasionadas pela superficialidade de um texto, e é exatamente por este motivo que o autor de um texto precisa ter certeza do que vai escrever e, principalmente, ter a consciência do conhecimento de seus leitores, ou seja, saber com qual modelo mental está lidando

  • O processo de escritura de textos

    A coerência textual não pode ser definida por um único conceito, mas por todos os aspectos de seu conjunto, já que está ligada a possibilidade de estabelecer um sentido para determinado texto, depende, pois, da interpretação, que está, por sua vez, ligada ao entendimento de um texto.

    Para ilustrar este capítulo, retomaremos o que foi estudado:

  • O processo de escritura de textos

    O processo de escritura de textos

    Antes de tudo, se faz importante a explicação de algumas palavras, que muitas vezes serão referidas aqui. Quando se trata da palavra processo, é de suma importância que o leitor tenha entendido o seguinte: processo é toda e qualquer tentativa de escrita, ou seja, são os passos seguidos pelo autor, para que o texto, como um todo, exista.

    Ao falarmos em produto, tratamos do texto como um objeto, um artefato, ou seja, algo pronto. Então temos o texto-processo durante sua escrita e o texto-produto quando este já está pronto. Já foi escrito, corrigido, parafraseado, lido e relido.

    Outras palavras que podem indagar o leitor são escrita e escritura: aquela, implica no ato puro e simples de escrever qualquer coisa, esta, no ato de escrever buscando o aprimoramento em cada passo. Esta é parte integrante de um texto bem escrito, pois é o ato de fazer e refazer que torna um texto adequado, coeso e coerente.

  • O processo de escritura de textos

    A palavra tessitura é outra que intriga a muitos, mas se explica quando se fala de tessitura textual, pois um texto é um ordenado de ideias que possui referências entre suas partes. O texto é como um tecido, que só existe pela união de suas fibras.

    Mas afinal, o que é um texto? Um texto, hoje está baseado no estudo de três vertentes linguísticas distintas, mas situadas na pragmática, a saber: textualidade, intertextualidade e argumentatividade.

    O tratamento do texto passou a ser, portanto, pragmático, dependente, portanto, do contexto, entendido como o conjunto de condições externas à produção do texto que compreende a produção, a recepção e a interpretação. Mediante isto, a textualidade, conhecida como os princípios textuais; a tessitura, ou as relações internas entre as palavras, frases e períodos de um texto e a intertextualidade, ou seja, a relação que um texto tem com outros, é parte da análise do discurso, já a argumentatividade é parte da retórica e representa a ação de um texto sobre outro e evidencia de falta de ingenuidade em todo e qualquer ato de fala.

  • O processo de escritura de textos

    O texto escrito, em sentido estrito, diferencia-se em relação ao diálogo a partir da relação factual que se estabelece entre locutor e destinatário. Nele alguém se fixa como locutor, fixando o outro como destinatário, não havendo possibilidade imediata de troca de papéis; predomina uma organização interna, não podendo haver possibilidade de ajustes de papéis para cada enunciação, por isto é um PRODUTO.

    Já no diálogo, tais ajustes são possíveis e, entre destinatário e o locutor há uma constante troca de papéis, daí vem o nome PROCESSO, que pode ser também usados, conforme já explicado, pelo constante de mudanças realizadas em um texto escrito que pretende ser claro, objetivo, coesa e relevante.

    O enunciado escrito é realizado com palavras da língua, porém seus sentidos podem se construir no texto oral ou nos atos de fala realizados pelos sujeitos. O sentido de um texto é singular em cada ato de falas, que representam o meio pelo qual são alcançados os objetivos comunicativos.

  • O processo de escritura de textos

    Na década de 80, o texto passou a ser visto como um resultado de processos mentais, relacionados com os modelos mentais já existentes nos falantes. Beugrande e Dressler foram os pioneiros nestes estudos e acreditavam, que, para esses modelos irem além, era preciso que existisse interdisciplinaridade nos estudos de língua, visto que os modelos constituem um conjunto de conhecimentos sócio-culturalmente determinados, adquiridos pelos falantes.

    Van Dijk foi um dos grandes estudiosos de ordem cognitivista, e dizia que no processamento da informação são selecionados estes ou aqueles modelos, os quais possibilitarão a interpretação, de forma que, as unidades não implícitas de um texto, serão inferidas por determinado modelo utilizado.

    Sabe-se hoje, que as hipóteses e expectativas relacionadas a um texto, dependem dessas inferências. Tais hipóteses poderão suprir lacunas ou incompletudes, ocasionadas pela superficialidade de um texto, e é exatamente por este motivo que o autor de um texto precisa ter certeza do que vai escrever e, principalmente, ter a consciência do conhecimento de seus leitores, ou seja, saber com qual modelo mental está lidando

  • O processo de escritura de textos

    A coerência textual não pode ser definida por um único conceito, mas por todos os aspectos de seu conjunto, já que está ligada a possibilidade de estabelecer um sentido para determinado texto, depende, pois, da interpretação, que está, por sua vez, ligada ao entendimento de um texto.

    Para ilustrar este capítulo, retomaremos o que foi estudado:


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