Estrutura básica para a produção de um artigo científico

A estrutura de um artigo consiste na apresentação de um título, seguido de um resumo e no mínimo três palavras-chave; tudo traduzido para o inglês ou outro idioma, escolhido a critério do autor.

A partir deste ponto o autor deve apresentar as considerações iniciais, os pontos do texto interno do artigo; seguido das considerações finais, referências bibliográficas e anexos⁶ , caso seja necessário.

Como elementos pré-textuais:

Título:
Centralizado e com letras maiúsculas e negritadas. Em alguns casos insere-se uma nota de rodapé que indica o nome do autor, sua titulação e instituição, em outros casos, pode-se simplesmente colocar tais informações em uma letra menor, justificada à direita.

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⁶ O anexo faz parte do trabalho, o apêndice, se existir vem depois deste, visto que não tem uma relevância, apenas ilustra algo.

Resumo:
Texto com um número de palavras, algo em torno de 500, o que dependerá da revista ou instituição que publicará o seu texto, escritas em espaço simples, Sem recuo de parágrafo, apresentando ao seu final, no mínimo, três palavras chave, ou seja, as mais utilizadas no texto inteiro.

Abstract:
Idêntico ao resumo original, mas traduzido em inglês ou no idioma da preferência da revista, área ou estudo. A formatação é idêntica e ao invés de palavras chave, trabalha-se com keywords, no caso do inglês, resumen, no caso do francês, ou outro idioma, que o autor queira utilizar devido fazer a diferença para a sua pesquisa.

Os elementos textuais, que fazem desenvolvem o conteúdo a ser pretendido são os chamados:

Resumo:
Texto com um número de palavras, algo em torno de 500, o que dependerá da revista ou instituição que publicará o seu texto, escritas em espaço simples, Sem recuo de parágrafo, apresentando ao seu final, no mínimo, três palavras chave, ou seja, as mais utilizadas no texto inteiro.

Considerações Iniciais ou Introdução:
É apresentada logo em seguida e traça, em linhas gerais, sobre o que versará o estudo. Neste momento o autor trata também do problema da pesquisa, ou seja, define o porquê escolheu o tema e explica a importância de sua pesquisa, geralmente tendo uma relevância sócia.

Estudo da Teoria, Referencial Teórico:
Simplesmente a primeira parte do artigo, a qual deve tratar da teoria a ser usada durante a análise final. Há autores que optam por identificar esta parte com um título de sua escolha, mas o que importa mesmo é que esta parte reflita a teoria do estudo.

Definição do problema a ser pesquisado, ou apresentação do corpus⁷ de análise:
O autor deve tratar um pouco sobre a prática do que pretende estudar. Algumas áreas tratam este ponto como Procedimentos Metodológicos.

Análise do Corpus:
A explicação da prática pela teoria abordada na primeira parte do artigo. Neste ponto é o autor quem mais aprece, ou seja, sua reflexão é o ponto que mais importa. No caso de problemas relativos às limitações do trabalho, falta de coerência entre teoria e prática, problemas de amostragem, estes devem ser descritos neste espaço.

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⁷ Corpus de análise é o que vai ser pesquisado, uma doença, uma abordagem linguística, um procedimento de vendas. Um conjunto de pesquisa de corpus denomina-se corpora, ou seja, várias doenças, vários procedimentos e abordagens.

Finalmente é preciso inserir os elementos pós-textuais, mais explicados em:

Considerações Finais ou Conclusões:
Espaço para que o autor reflita sobre seus objetivos iniciais, tratados nas Considerações iniciais, a fim de verificar a eficácia de sua abordagem, bem como as contribuições da pesquisa.

Referências Bibliográficas:
Referências completas, observando-se uma coerência em sua disposição, que pode ser na ordem em que aparecem no texto; em ordem alfabética do sobrenome do autor, em ordem cronológica de publicação. É importante que todos os nomes dos autores sejam escritos e nunca abreviados e o último sobrenome seja o primeiro a ser descrito em letras maiúsculas, conforme será explicado posteriormente. Neste ponto cabem também sites que foram consultados e referidos.

Bibliografia Consultada:
Bibliografia lida, mas que não está referida no trabalho. Ë importante que o autor tenha lido mais do que tenha citado. Neste ponto cabem também sites que foram apenas consultados.

Anexos:
São documentos de onde foram retiradas informações importantes, tais como formulários de pesquisa com funcionários, texto de trabalho na íntegra, dentre outras informações consideradas importantes.

Apêndice:
Documentos que podem ser importantes, mas não têm relevância científica.

Importante

Ao usar Considerações Iniciais, use também considerações finais ou opte pelo uso das palavras Introdução e Conclusão, pois misturar as duas nomenclaturas pode gerar um aspecto de desleixo, indesejável para qualquer trabalho acadêmico.

Depois de ressaltados os pontos acerca de como se faz um artigo é importante que seja apresentada a estrutura de uma monografia, que quer dizer uma só escrita é, pois, um trabalho aprofundado sobre um determinado assunto e, na maioria dos cursos, o que inclui os tecnólogos, é utilizada como parte integrante e necessária a obtenção do título.

Após este capítulo apresentamos um resumo das ideias mais relevantes tratadas com relação à tipologia de textos técnico-científicos.

Inicialmente propomos o esquema das escritas mais diversificadas e mais comuns do mundo acadêmico, as quais servem da base para a escrita de textos mais complexos, que exigem mais leituras e reflexões; bem como podem exigir uma transferência de conhecimentos de uma área para a outra, como a monografia, no sentido mais amplo.

É positivo que o leitor guarde todas as informações contidas nesta obra, mas que saiba também que o ato de escrever não implica apenas em seguir regras apresentadas; é muito mais do isto, visto que ao articular todas as informações técnicas como o conhecimento prévio e adquirido do autor, poderão passar por um processo muito complexo.

Na medida em que os textos vão tomando corpo, o autor poderá perceber incoerências em suas próprias percepções e isto é muito natural, pois em cada etapa da aprendizagem muda a perspectiva ou a forma de percepção do mundo que nos cerca, pois deixamos de acreditar naquela que pensávamos ser uma verdade única e passamos a considerar outras possibilidades.