Estrutura básica para a produção de uma monografia
Uma monografia pode ter vários nomes, como TCC, ou Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado no final de uma graduação. A diferença entre TCC e Monografia é que esta só pode ser escrita por uma pessoa, conforme já explicamos e, aquele, pode, em algumas instituições de ensino, ser escrito em grupos, prática que a nosso ver não é aconselhável, pois cada autor tem uma percepção do que quer pesquisar, bem como o caminho que quer seguir.
O nome TCC também é utilizado pela monografia apresentada em pós-graduação latu sensu, ou seja, qualquer Especialização ou Master in Business Administration, doravante denominado pela sigla que todos conhecem: MBA.
A diferença entre especialização e MBA é muito clara; enquanto a especialização está calada em estudos mais teóricos, o MBA está calcado na verificação de casos reais, e este último é mais típico na área de negócios, visto que pode estar centrado em quaisquer das áreas do conhecimento empresarial. É indicado para pessoas que já atuam em uma área específica empresarial e que tenham, pois, o conhecimento geral do funcionamento de uma corporação.
A Monografia que deve ser apresentada em uma pós-graduação scrictu sensu pode ser chamada de Dissertação de Mestrado, que exige um grau bem profundo de complexidade e a leitura de vários textos para reflexão e citação; ou a Tese de Doutorado, que é mais profunda do que o trabalho anterior, necessita que o autor aborde um assunto ou um olhar sobre determinado assunto, inédito à comunidade acadêmica.
Em tese, uma monografia, de qualquer porte, necessita basicamente apresentar os elementos pré textuais, textuais e pós textuais, da mesma forma que um artigo, ma, com já foi dito, de uma forma muito mais aprofundada.
A disposição e explicação de todos os elementos seguem conforme é apresentado, no entanto, sempre há espaços para mudanças de acordo com instituição a qual pertence o autor e que, geralmente o financia em suas pesquisas:
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
---|---|
01 | Nome do autor, título, titulação pretendida, nome da Instituição e ano. |
02 | Nome do autor, título, explicação breve do trabalho (em letras menores e com recuo à direita), nome da Instituição e ano. |
03 | Espaço para assinatura da Banca Examinadora. (De três a seis linhas) |
04 | Agradecimento em primeira pessoa (opcional) |
05 | Dedicatória em primeira pessoa (opcional) |
06 | Resumo, apenas com o primeiro recuo e palavras-chave. |
07 | Abstract, Resumen, ou a tradução no idioma escolhido. |
08 | Lista de Figuras, com o número da figura e seu título. |
09 | Lista de Abreviações, com as abreviações utilizadas no trabalho. |
10 | Sumário, com capítulos escritos com letras maiúsculas e subitens, com minúsculas. |
Até este ponto, todas as páginas são contadas, mas não aparecem no trabalho, pois será na parte do texto propriamente que o número de páginas, no canto superior da direita, aparecerá.
ELEMENTOS TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
---|---|
11 | Introdução, escrita no canto esquerdo, em maiúsculas e negrito. A introdução deve explicar o motivo da pesquisa, a justificativa os objetivos do pesquisador e, finalmente, como será estruturado o trabalho. |
+ ou - 13 |
Capítulo 1 – Que geralmente é um capítulo teórico, o que inclui citações importantes e em lugares certos. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 1.1, 1.1.1, e etc. |
+ ou - 18 |
Capítulo 2 – Que geralmente é um capítulo mais prático, o qual tratará do corpus de análise, o que também inclui citações importantes e em lugares certos. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 2.1, 2.1.1, e etc. |
+ ou - 23 |
Capítulo 3 – No qual se analisa o corpus, e, neste caso não há a necessidade da inclusão de citações, mas se algo for importante ao texto, o autor pode realizar, sem medo. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 3.1, 3.1.1, e etc. |
+ ou - 28 |
Conclusão, escrita no canto esquerdo, em maiúsculas e negrito. Equaliza os dados obtidos com o motivo da pesquisa, a justificativa os objetivos do pesquisador, revelando dados importantes adquiridos durante o processo. |
Depois de o miolo do texto ser escrito é preciso que o autor debruce-se na escrita dos elementos, finais, ou pós textuais, que finalizarão o trabalho, conforme mostra o quadro:
ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
---|---|
31 | Referências Bibliográficas (apenas o que está referido no texto) |
32 | Esclarecimentos da pesquisa (Se for o caso. Este item é opcional) |
33 | Anexos (Se for o caso. Este item é opcional) |
34 | Apêndices (Se for o caso. Este item é opcional) |
Uma dica extra: Dependendo da relação do autor com seu texto, há a necessidade ética de, na entrada de cada um dos elementos textuais do segundo bloco, o autor escrever um pensamento ou a ideia de um filósofo, pensador ou algo que contribua como uma grande sinopse do que será escrito no interior do trabalho. No entanto, isto só é recomendável quando o autor souber realmente o porquê está fazendo e não porque fica bonito ou qualquer coisa do tipo.
Lembre-se que tudo o que está no seu texto foi uma escolha de sua parte e para que faça sentido a quem lê, deve fazer sentido para quem escreveu. Não há a necessidade de ficar enchendo o texto de citações sem propósito. Poupe-se disto. Deixe mais espaço para você escrever e não reescrever o que os outros já fizeram.
O texto processo funciona de maneira que você reflete e usa a citação a seu favor, não o contrário. Você é o autor e a citação é uma ferramenta que você lança mão, mas não parte dela.
Ao articular um texto de qualidade as verdades possíveis sobre um assunto devem estar expostas, mas somente a verdade em que o autor acredita, pelo menos no momento em que escreveu, deve ser contemplada de maneira profunda.
O ato de escrever qualquer tipo de um texto implica em o autor ter um objetivo e, com a monografia não é diferente.
Esta tipologia como já explicado, constitui um estudo que pode ser mais ou menos aprofundado, de acordo com o objetivo ou com a titulação pretendida, conforme fica evidenciado na estrutura.
Estrutura básica para a produção de uma monografia
Uma monografia pode ter vários nomes, como TCC, ou Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado no final de uma graduação. A diferença entre TCC e Monografia é que esta só pode ser escrita por uma pessoa, conforme já explicamos e, aquele, pode, em algumas instituições de ensino, ser escrito em grupos, prática que a nosso ver não é aconselhável, pois cada autor tem uma percepção do que quer pesquisar, bem como o caminho que quer seguir.
O nome TCC também é utilizado pela monografia apresentada em pós-graduação latu sensu, ou seja, qualquer Especialização ou Master in Business Administration, doravante denominado pela sigla que todos conhecem: MBA.
A diferença entre especialização e MBA é muito clara; enquanto a especialização está calada em estudos mais teóricos, o MBA está calcado na verificação de casos reais, e este último é mais típico na área de negócios, visto que pode estar centrado em quaisquer das áreas do conhecimento empresarial. É indicado para pessoas que já atuam em uma área específica empresarial e que tenham, pois, o conhecimento geral do funcionamento de uma corporação.
A Monografia que deve ser apresentada em uma pós-graduação scrictu sensu pode ser chamada de Dissertação de Mestrado, que exige um grau bem profundo de complexidade e a leitura de vários textos para reflexão e citação; ou a Tese de Doutorado, que é mais profunda do que o trabalho anterior, necessita que o autor aborde um assunto ou um olhar sobre determinado assunto, inédito à comunidade acadêmica.
Em tese, uma monografia, de qualquer porte, necessita basicamente apresentar os elementos pré textuais, textuais e pós textuais, da mesma forma que um artigo, ma, com já foi dito, de uma forma muito mais aprofundada.
A disposição e explicação de todos os elementos seguem conforme é apresentado, no entanto, sempre há espaços para mudanças de acordo com instituição a qual pertence o autor e que, geralmente o financia em suas pesquisas:
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
---|---|
01 | Nome do autor, título, titulação pretendida, nome da Instituição e ano. |
02 | Nome do autor, título, explicação breve do trabalho (em letras menores e com recuo à direita), nome da Instituição e ano. |
03 | Espaço para assinatura da Banca Examinadora. (De três a seis linhas) |
04 | Agradecimento em primeira pessoa (opcional) |
05 | Dedicatória em primeira pessoa (opcional) |
06 | Resumo, apenas com o primeiro recuo e palavras-chave. |
07 | Abstract, Resumen, ou a tradução no idioma escolhido. |
08 | Lista de Figuras, com o número da figura e seu título. |
09 | Lista de Abreviações, com as abreviações utilizadas no trabalho. |
10 | Sumário, com capítulos escritos com letras maiúsculas e subitens, com minúsculas. |
Até este ponto, todas as páginas são contadas, mas não aparecem no trabalho, pois será na parte do texto propriamente que o número de páginas, no canto superior da direita, aparecerá.
ELEMENTOS TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
---|---|
11 | Introdução, escrita no canto esquerdo, em maiúsculas e negrito. A introdução deve explicar o motivo da pesquisa, a justificativa os objetivos do pesquisador e, finalmente, como será estruturado o trabalho. |
+ ou - 13 |
Capítulo 1 – Que geralmente é um capítulo teórico, o que inclui citações importantes e em lugares certos. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 1.1, 1.1.1, e etc. |
+ ou - 18 |
Capítulo 2 – Que geralmente é um capítulo mais prático, o qual tratará do corpus de análise, o que também inclui citações importantes e em lugares certos. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 2.1, 2.1.1, e etc. |
+ ou - 23 |
Capítulo 3 – No qual se analisa o corpus, e, neste caso não há a necessidade da inclusão de citações, mas se algo for importante ao texto, o autor pode realizar, sem medo. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 3.1, 3.1.1, e etc. |
+ ou - 28 |
Conclusão, escrita no canto esquerdo, em maiúsculas e negrito. Equaliza os dados obtidos com o motivo da pesquisa, a justificativa os objetivos do pesquisador, revelando dados importantes adquiridos durante o processo. |
Depois de o miolo do texto ser escrito é preciso que o autor debruce-se na escrita dos elementos, finais, ou pós textuais, que finalizarão o trabalho, conforme mostra o quadro:
ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
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31 | Referências Bibliográficas (apenas o que está referido no texto) |
32 | Esclarecimentos da pesquisa (Se for o caso. Este item é opcional) |
33 | Anexos (Se for o caso. Este item é opcional) |
34 | Apêndices (Se for o caso. Este item é opcional) |
Uma dica extra: Dependendo da relação do autor com seu texto, há a necessidade ética de, na entrada de cada um dos elementos textuais do segundo bloco, o autor escrever um pensamento ou a ideia de um filósofo, pensador ou algo que contribua como uma grande sinopse do que será escrito no interior do trabalho. No entanto, isto só é recomendável quando o autor souber realmente o porquê está fazendo e não porque fica bonito ou qualquer coisa do tipo.
Lembre-se que tudo o que está no seu texto foi uma escolha de sua parte e para que faça sentido a quem lê, deve fazer sentido para quem escreveu. Não há a necessidade de ficar enchendo o texto de citações sem propósito. Poupe-se disto. Deixe mais espaço para você escrever e não reescrever o que os outros já fizeram.
O texto processo funciona de maneira que você reflete e usa a citação a seu favor, não o contrário. Você é o autor e a citação é uma ferramenta que você lança mão, mas não parte dela.
Ao articular um texto de qualidade as verdades possíveis sobre um assunto devem estar expostas, mas somente a verdade em que o autor acredita, pelo menos no momento em que escreveu, deve ser contemplada de maneira profunda.
O ato de escrever qualquer tipo de um texto implica em o autor ter um objetivo e, com a monografia não é diferente.
Esta tipologia como já explicado, constitui um estudo que pode ser mais ou menos aprofundado, de acordo com o objetivo ou com a titulação pretendida, conforme fica evidenciado na estrutura.
Estrutura básica para a produção de uma monografia
Uma monografia pode ter vários nomes, como TCC, ou Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado no final de uma graduação. A diferença entre TCC e Monografia é que esta só pode ser escrita por uma pessoa, conforme já explicamos e, aquele, pode, em algumas instituições de ensino, ser escrito em grupos, prática que a nosso ver não é aconselhável, pois cada autor tem uma percepção do que quer pesquisar, bem como o caminho que quer seguir.
O nome TCC também é utilizado pela monografia apresentada em pós-graduação latu sensu, ou seja, qualquer Especialização ou Master in Business Administration, doravante denominado pela sigla que todos conhecem: MBA.
A diferença entre especialização e MBA é muito clara; enquanto a especialização está calada em estudos mais teóricos, o MBA está calcado na verificação de casos reais, e este último é mais típico na área de negócios, visto que pode estar centrado em quaisquer das áreas do conhecimento empresarial. É indicado para pessoas que já atuam em uma área específica empresarial e que tenham, pois, o conhecimento geral do funcionamento de uma corporação.
A Monografia que deve ser apresentada em uma pós-graduação scrictu sensu pode ser chamada de Dissertação de Mestrado, que exige um grau bem profundo de complexidade e a leitura de vários textos para reflexão e citação; ou a Tese de Doutorado, que é mais profunda do que o trabalho anterior, necessita que o autor aborde um assunto ou um olhar sobre determinado assunto, inédito à comunidade acadêmica.
Em tese, uma monografia, de qualquer porte, necessita basicamente apresentar os elementos pré textuais, textuais e pós textuais, da mesma forma que um artigo, ma, com já foi dito, de uma forma muito mais aprofundada.
A disposição e explicação de todos os elementos seguem conforme é apresentado, no entanto, sempre há espaços para mudanças de acordo com instituição a qual pertence o autor e que, geralmente o financia em suas pesquisas:
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
---|---|
01 | Nome do autor, título, titulação pretendida, nome da Instituição e ano. |
02 | Nome do autor, título, explicação breve do trabalho (em letras menores e com recuo à direita), nome da Instituição e ano. |
03 | Espaço para assinatura da Banca Examinadora. (De três a seis linhas) |
04 | Agradecimento em primeira pessoa (opcional) |
05 | Dedicatória em primeira pessoa (opcional) |
06 | Resumo, apenas com o primeiro recuo e palavras-chave. |
07 | Abstract, Resumen, ou a tradução no idioma escolhido. |
08 | Lista de Figuras, com o número da figura e seu título. |
09 | Lista de Abreviações, com as abreviações utilizadas no trabalho. |
10 | Sumário, com capítulos escritos com letras maiúsculas e subitens, com minúsculas. |
Até este ponto, todas as páginas são contadas, mas não aparecem no trabalho, pois será na parte do texto propriamente que o número de páginas, no canto superior da direita, aparecerá.
ELEMENTOS TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
---|---|
11 | Introdução, escrita no canto esquerdo, em maiúsculas e negrito. A introdução deve explicar o motivo da pesquisa, a justificativa os objetivos do pesquisador e, finalmente, como será estruturado o trabalho. |
+ ou - 13 |
Capítulo 1 – Que geralmente é um capítulo teórico, o que inclui citações importantes e em lugares certos. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 1.1, 1.1.1, e etc. |
+ ou - 18 |
Capítulo 2 – Que geralmente é um capítulo mais prático, o qual tratará do corpus de análise, o que também inclui citações importantes e em lugares certos. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 2.1, 2.1.1, e etc. |
+ ou - 23 |
Capítulo 3 – No qual se analisa o corpus, e, neste caso não há a necessidade da inclusão de citações, mas se algo for importante ao texto, o autor pode realizar, sem medo. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 3.1, 3.1.1, e etc. |
+ ou - 28 |
Conclusão, escrita no canto esquerdo, em maiúsculas e negrito. Equaliza os dados obtidos com o motivo da pesquisa, a justificativa os objetivos do pesquisador, revelando dados importantes adquiridos durante o processo. |
Depois de o miolo do texto ser escrito é preciso que o autor debruce-se na escrita dos elementos, finais, ou pós textuais, que finalizarão o trabalho, conforme mostra o quadro:
ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
---|---|
31 | Referências Bibliográficas (apenas o que está referido no texto) |
32 | Esclarecimentos da pesquisa (Se for o caso. Este item é opcional) |
33 | Anexos (Se for o caso. Este item é opcional) |
34 | Apêndices (Se for o caso. Este item é opcional) |
Uma dica extra: Dependendo da relação do autor com seu texto, há a necessidade ética de, na entrada de cada um dos elementos textuais do segundo bloco, o autor escrever um pensamento ou a ideia de um filósofo, pensador ou algo que contribua como uma grande sinopse do que será escrito no interior do trabalho. No entanto, isto só é recomendável quando o autor souber realmente o porquê está fazendo e não porque fica bonito ou qualquer coisa do tipo.
Lembre-se que tudo o que está no seu texto foi uma escolha de sua parte e para que faça sentido a quem lê, deve fazer sentido para quem escreveu. Não há a necessidade de ficar enchendo o texto de citações sem propósito. Poupe-se disto. Deixe mais espaço para você escrever e não reescrever o que os outros já fizeram.
O texto processo funciona de maneira que você reflete e usa a citação a seu favor, não o contrário. Você é o autor e a citação é uma ferramenta que você lança mão, mas não parte dela.
Ao articular um texto de qualidade as verdades possíveis sobre um assunto devem estar expostas, mas somente a verdade em que o autor acredita, pelo menos no momento em que escreveu, deve ser contemplada de maneira profunda.
O ato de escrever qualquer tipo de um texto implica em o autor ter um objetivo e, com a monografia não é diferente.
Esta tipologia como já explicado, constitui um estudo que pode ser mais ou menos aprofundado, de acordo com o objetivo ou com a titulação pretendida, conforme fica evidenciado na estrutura.
Estrutura básica para a produção de uma monografia
Uma monografia pode ter vários nomes, como TCC, ou Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado no final de uma graduação. A diferença entre TCC e Monografia é que esta só pode ser escrita por uma pessoa, conforme já explicamos e, aquele, pode, em algumas instituições de ensino, ser escrito em grupos, prática que a nosso ver não é aconselhável, pois cada autor tem uma percepção do que quer pesquisar, bem como o caminho que quer seguir.
O nome TCC também é utilizado pela monografia apresentada em pós-graduação latu sensu, ou seja, qualquer Especialização ou Master in Business Administration, doravante denominado pela sigla que todos conhecem: MBA.
A diferença entre especialização e MBA é muito clara; enquanto a especialização está calada em estudos mais teóricos, o MBA está calcado na verificação de casos reais, e este último é mais típico na área de negócios, visto que pode estar centrado em quaisquer das áreas do conhecimento empresarial. É indicado para pessoas que já atuam em uma área específica empresarial e que tenham, pois, o conhecimento geral do funcionamento de uma corporação.
A Monografia que deve ser apresentada em uma pós-graduação scrictu sensu pode ser chamada de Dissertação de Mestrado, que exige um grau bem profundo de complexidade e a leitura de vários textos para reflexão e citação; ou a Tese de Doutorado, que é mais profunda do que o trabalho anterior, necessita que o autor aborde um assunto ou um olhar sobre determinado assunto, inédito à comunidade acadêmica.
Em tese, uma monografia, de qualquer porte, necessita basicamente apresentar os elementos pré textuais, textuais e pós textuais, da mesma forma que um artigo, ma, com já foi dito, de uma forma muito mais aprofundada.
A disposição e explicação de todos os elementos seguem conforme é apresentado, no entanto, sempre há espaços para mudanças de acordo com instituição a qual pertence o autor e que, geralmente o financia em suas pesquisas:
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
---|---|
01 | Nome do autor, título, titulação pretendida, nome da Instituição e ano. |
02 | Nome do autor, título, explicação breve do trabalho (em letras menores e com recuo à direita), nome da Instituição e ano. |
03 | Espaço para assinatura da Banca Examinadora. (De três a seis linhas) |
04 | Agradecimento em primeira pessoa (opcional) |
05 | Dedicatória em primeira pessoa (opcional) |
06 | Resumo, apenas com o primeiro recuo e palavras-chave. |
07 | Abstract, Resumen, ou a tradução no idioma escolhido. |
08 | Lista de Figuras, com o número da figura e seu título. |
09 | Lista de Abreviações, com as abreviações utilizadas no trabalho. |
10 | Sumário, com capítulos escritos com letras maiúsculas e subitens, com minúsculas. |
Até este ponto, todas as páginas são contadas, mas não aparecem no trabalho, pois será na parte do texto propriamente que o número de páginas, no canto superior da direita, aparecerá.
ELEMENTOS TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
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11 | Introdução, escrita no canto esquerdo, em maiúsculas e negrito. A introdução deve explicar o motivo da pesquisa, a justificativa os objetivos do pesquisador e, finalmente, como será estruturado o trabalho. |
+ ou - 13 |
Capítulo 1 – Que geralmente é um capítulo teórico, o que inclui citações importantes e em lugares certos. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 1.1, 1.1.1, e etc. |
+ ou - 18 |
Capítulo 2 – Que geralmente é um capítulo mais prático, o qual tratará do corpus de análise, o que também inclui citações importantes e em lugares certos. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 2.1, 2.1.1, e etc. |
+ ou - 23 |
Capítulo 3 – No qual se analisa o corpus, e, neste caso não há a necessidade da inclusão de citações, mas se algo for importante ao texto, o autor pode realizar, sem medo. Dentro do capítulo haverá subdivisões, a serem tratadas, em ordem hierárquica com 3.1, 3.1.1, e etc. |
+ ou - 28 |
Conclusão, escrita no canto esquerdo, em maiúsculas e negrito. Equaliza os dados obtidos com o motivo da pesquisa, a justificativa os objetivos do pesquisador, revelando dados importantes adquiridos durante o processo. |
Depois de o miolo do texto ser escrito é preciso que o autor debruce-se na escrita dos elementos, finais, ou pós textuais, que finalizarão o trabalho, conforme mostra o quadro:
ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS
Folha | Conteúdo |
---|---|
31 | Referências Bibliográficas (apenas o que está referido no texto) |
32 | Esclarecimentos da pesquisa (Se for o caso. Este item é opcional) |
33 | Anexos (Se for o caso. Este item é opcional) |
34 | Apêndices (Se for o caso. Este item é opcional) |
Uma dica extra: Dependendo da relação do autor com seu texto, há a necessidade ética de, na entrada de cada um dos elementos textuais do segundo bloco, o autor escrever um pensamento ou a ideia de um filósofo, pensador ou algo que contribua como uma grande sinopse do que será escrito no interior do trabalho. No entanto, isto só é recomendável quando o autor souber realmente o porquê está fazendo e não porque fica bonito ou qualquer coisa do tipo.
Lembre-se que tudo o que está no seu texto foi uma escolha de sua parte e para que faça sentido a quem lê, deve fazer sentido para quem escreveu. Não há a necessidade de ficar enchendo o texto de citações sem propósito. Poupe-se disto. Deixe mais espaço para você escrever e não reescrever o que os outros já fizeram.
O texto processo funciona de maneira que você reflete e usa a citação a seu favor, não o contrário. Você é o autor e a citação é uma ferramenta que você lança mão, mas não parte dela.
Ao articular um texto de qualidade as verdades possíveis sobre um assunto devem estar expostas, mas somente a verdade em que o autor acredita, pelo menos no momento em que escreveu, deve ser contemplada de maneira profunda.
O ato de escrever qualquer tipo de um texto implica em o autor ter um objetivo e, com a monografia não é diferente.
Esta tipologia como já explicado, constitui um estudo que pode ser mais ou menos aprofundado, de acordo com o objetivo ou com a titulação pretendida, conforme fica evidenciado na estrutura.
Os Termos de Uso especificados neste documento representam um acordo entre o Centro de Ensino Superior Strong o OpenCourseWare e os participantes dos cursos gratuitos disponibilizados no programa OCW ESAGS.
O OCW ESAGS permite a realização de cursos gratuitamente, por qualquer usuário, desde que aceito as especificações abaixo.
O usuário reconhece que, ao utilizar os conteúdos dos cursos do programa OCW ESAGS, estará aceitando todas as condições mencionadas nesse Termo de Uso.